quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Prefeito é agredido por pugilista



O prefeito João Alberto Bonamigo, acabou sendo nocauteado na noite de segunda-feira. João Alberto foi atingido com dois golpes pelo lutador de boxe dentro do próprio gabinete.

Ao final da tarde da segunda-feira (20) uma reunião com o atleta boxeador Claudionei Lacerda, o Casca, era para tratar sobre um evento em que o atleta iria realizar no município com apresentações de lutas. Ainda na semana retrasada, Casca esteve na Câmara Municipal de Vereadores falando sobre a sua equipe e quem ele iria trazer para o evento, onde a câmara havia declarado Utilidade Pública a Associação Criciumense Black Teen de Muay Thai, na qual Casca faz parte.

A reunião seria somente para acertar a parceria da prefeitura com os valores, que seriam aproximadamente R$20 mil reais. Em entrevista a rede Bandeirantes, canal de televisão que deu amplitude nacional ao caso, onde publicou no seus canais da internet, João Bonamigo disse que ao ter o apoio sob a justificativa de que a prefeitura não teria condições de ajudar em razão de outras prioridades e acompanhando o pugilista até a saída do gabinete no apertar a sua mão já foi puxado com uma intenção não muito amistosa quando o boxeador proferiu dois socos ao rosto do prefeito, onde teria ficado desacordado por alguns instantes.

Casca teria fugido da prefeitura em virtude de tudo que ocorreu indo para o Morro dos Conventos. Diversas viaturas estavam em busca do agressor que não fora encontrado no período de 24 horas. Conforme o advogado do prefeito, Glauco Melo Elias, o prefeito fez exame de corpo delito e procurou um oftalmologista para avaliar o ferimento em sua vista. No registro da ocorrência por agressão deve ser incluso no processo o agravante de ter sido agredido por um lutador profissional, o que não possibilitou defesa ao prefeito.

Em entrevista a Rádio 93,3 FM, Casca conta uma versão diferente. Alegando que o prefeito já teria concordado em lhe ajudar se tivesse uma associação e que fosse apresentado na câmara de vereadores. O retorno ao gabinete do prefeito seria para demonstrar a ideia e como funcionaria o evento. Mas o prefeito negou a ajuda e, segundo Casca, teria o agredido verbalmente lhe ofendendo, ao chegar à porta de saída do gabinete a despedida foi mal entendida
“ele apertou minha mão forte e eu também, Achei que ele ia me dar um tapinha nas costas, como é costume, mas ele bateu na minha cachopa (cabeça). Eu disse: o senhor tá louco, e revidei”.












Nenhum comentário:

Postar um comentário