O 8º Festival de Fogueiras de Balneário Gaivota começou garantindo integração e entretenimento à comunidade. A festa realizada no sábado teve todos os itens típicos de uma festa junina. Apenas a fogueira, que dá nome a promoção, não pode ser feita devido ao mau tempo. Decoração com bandeirinhas e bananeiras, comida típica, danças e muita caracterização aqueceram a noite fria no salão paroquial de Figueirinha.
Aos 63 anos, dona Suzalda Monteiro Ferrari, estava eufórica com a festividade. Não poupou criatividade para criar longas tranças, mesmo com pouco cabelo, e produzir uma roupa jeca. Ela fez parte da equipe de decoração da festa. “Adoro me envolver na comunidade e ver todos integrados. Foi uma ótima ideia recriar a festa”. Para ela nem os poucos ensaios diminuíram o brilho das apresentações, que ficaram a cargo das comunidades e do clube de idosos. No ano passado as crianças da Figueirinha já haviam participado de uma festa junina no bairro.
Sueli Coelho foi uma das mestres cucas que participou do concurso de pratos típicos. Um grupo de jurados teve a dura missão de degustar paçoca de amendoim, canjica, rapadura, arroz doce e bolo de fubá, para eleger o melhor. Sueli fez o bolo e acertou a mão de primeira. “Até pensei, que se desse errado teria que correr na vizinhança. Estava com cinco ovos em casa e na receita iam três”, diverte-se. “É um esforço que vale a pena. Espero que o festival persista por muitos anos”, afirma.
Conforme um dos organizadores da festa, Juares Fernandes, o Bilú, o único porém foi a falta da fogueira. Após o empenho para conseguir autorização do Corpo de Bombeiros para fazê-la, o mau tempo impediu que fosse feita. Os jovens, Giovani Vicente Fernandes, 14, e Diorgenes Juvenas de Borba Ricken, 12, estavam empolgados e gostaram das apresentações e comidas típicas. A volta do Festival de Fogueiras foi aprovada por ambos, assim como pela jovem Natália Joaquim da Silva, que espera que a iniciativa tenha vida longa.
O Festival de Fogueiras deixou de ser realizado por alguns anos e agora está sendo retomado pela administração municipal, com apoio dos Caeps da igreja católica e lideranças comunitárias. A cada sábado uma comunidade faz a sua festa.
Fonte: Correio do Sul
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