Caro Guilherme, quero ser breve e objetivo com minhas palavras, se tens intençao de transformar seu jornal em aceitavel pelo menos nao venda sua opiniao por favor. Na seara esportiva voce como eu e todos que leem este semanal sabem que Felipe Pacheco (Pepao) nao tem condiçoes nem de estar jogando quanto menos de decidir uma patida como publicaste. Sei que é dificil achar patrocinadores mas voce falar bem de uma pessoa por que ela anuncia no seu jornal nao é jornalismo.Pare a pensar se das o mesmo tratamento a todos os times? Não sãoo so torcedores do Avai/interpraias que leem seu semanal, entao ao inves de falar o que nao sabe relate apenas o que é devido.Isso se queres ser um jornalista, mas se queres ficar apenas nos limites de Balneario Gaivota e trocando noticias por anuncios, continue assim que ja conseguiste.RESPOSTA DO JORNAL EXPRESSO
Olá Caro Leitor do Jornal Expresso.
Queria ser breve nos meus comentários, mas pode ter certeza que serei objetivo.
Primeiramente não criamos o jornal para ser "aceitável", criamos o jornal para divulgar os fatos e acontecimentos, conheces o texto onde fala "Não trago a paz, mas a espada"? É mais ou menos por aí.
Sobre o que você falou a respeito de Felipe Pacheco (Pepão), discordo totalmente de você! Primeiramente pela seguinte razão, só de falar no nome dele você já se irritou, imagine ele jogando ao seu lado e te marcando? Com certeza você seria expulso da partida. Segundo, que ninguém falou de habilidades super especial, mas se você não sabe são pessoas como ele, Toninho da Lagoa de Fora, Irati, Guidi, Edio, Ronaldo Pereira, Raulino Ramos, José Enio, entre outros, que muita das vezes nem entram em campo, mas que devido ao esforço deles em manter uma equipe no municipal é que existem e surgem novos talentos no futebol amador de Balneário Gaivota. Estes fazem a diferença sim, não só na partida, mas dentro do município.
A respeito do achar parceiros publicitários, mais um engano seu, na vida a gente não acha as coisas, e nem gostaria que fosse assim, no caso do jornal nós trabalhamos e nos esforçamos para oferecer um serviço, isto é conquistar um parceiro. Sobrevivemos com o suor do nosso trabalho. Não estamos pegando migalhas achadas ao chão.
Sobre "você falar bem de uma pessoa por que ela anuncia no seu jornal nao é jornalismo" é algo sem pé nem cabeça. E isto está nos arquivos do jornal Expresso que sempre falamos o que tem para ser dito. Foi assim no municipal de 2010, está sendo agora.
O Jornal Expresso falha sim, é obvio que não tem como agradar a todas as pessoas. Perguntastes se dou o mesmo tratamento para os outros times? Como você sabe ler, confira você mesmo lendo e vendo todas as matérias que fizemos, todos os times estão saindo semanalmente com a sua formação, um a um. Ainda por cima critica de falarmos do Avaí, sendo que é o time Bicampeão do Municipal, queria que estivesse falando mais de quem? As notícias são o reflexo daquilo que está acontecendo no nosso meio, as pessoas comentam, os olhos se fitam para isto.
Porém tudo que relataste nada é mais chato do que ver o comentário dizendo "então ao invés de falar o que nao sabes relate apenas o que é devido". A frase correta teria que ser a seguinte, NÃO FALE AQUILO QUE EU NÃO SUPORTO, POIS NÃO ME COMPORTO BEM COM AS DIFERENÇAS E O SUCESSO ALHEIO. Sempre divulgamos os fatos da maneira mais coerente.
E para terminar, você julga o meu caráter (Guilherme Scherer), dando estes conselhos para que eu me torne um jornalista, mas se eu quero ficar apenas no limite de B. Gaivota que eu continue assim. A respeito disso eu só quero dizer uma coisa para você, o único limite para o Jornal Expresso é o Céu, porque o resto a gente corre atrás e trabalha. E digo mais, se assim for a vontade de Deus que sempre continuemos somente na Gaivota, assim será. Pois a terra que me deu forças para mostrar meus frutos foi esta!
Nos dias atuais, ser jornalista é complicado. Isso porque o papel do jornalista está mudando, se já não mudou completamente.
ResponderExcluirNão existe mais o espaço para o "Repórter Esso" em um mundo dominado por comunicação instantânea. O Bin Laden morre agora e, em menos de um minuto, é TT mundial...
Assim sendo, um jornal não pode se apegar apenas aos fatos e acontecimentos, pois acaba correndo o sério risco de ser considerado apenas um mero tabloide, divulgador de datas e eventos.
O que resta para qualquer jornal, então, é publicar a sua capacidade de unir informações e acontecimentos diferentes, criando interpretações e visões novas de mundo, a cada notícia, a cada dia. O que, convenhamos, é quase um trabalho Hercúleo.
Nesse panorama, os jornalistas que devem ser levados a sério são os que têm capacidade e coragem de, mesmo em meio a um tema polêmico, emitir e defender a sua opinião com coerência, assumindo o seu papel de formadores de opinião.
Concordo que a idoneidade das opiniões fica comprometida quando o emissor das mesmas é patrocinado. Mas, em uma sociedade capitalista, expliquem-me como alguém pode sobreviver sem que tenha o reconhecimento financeiro de seu trabalho? O ideal seria que cada um dos leitores pagasse o devido para manutenção da estrutura que gera o conteúdo que os mantém informados sobre o que lhes interessa. Mas isso simplesmente não ocorre.
Por fim, estamos em um pais livre: se não gostas de algo, não és obrigado a consumi-lo. Aliás, se achas que pode fazer melhor, a concorrência não só é estimulada, como é comemorada.
Até o momento, todas as matérias que li no Jornal Expresso da Gaivota me pareceram objetivos e com opiniões que - até onde conheço e me lembro dos personagens da amada prainha - coesas e muito próximas do ideal.