segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Homem morre ao cair do telhado do CTG da Gaivota

Foi enterrado neste sábado, Ataíde Cardoso Barbosa, que veio a óbito após cair de um telhado em que fazia conserto, na manhã da última sexta-feira. Conforme os sobrinhos, Quintino Domingos e Irati Barbosa Domingos, e a irmã Terezinha Barbosa Domingos, Ataíde fazia o conserto das telhas do salão do CTG Sul Catarinense quando uma delas quebrou e ele caiu no piso e teve morte instantânea. Um colega que o ajudava não sofreu nenhum ferimento.
Os familiares afirmam que era comum Ataíde ajudar as pessoas e as causas sociais. Era um homem bastante prestativo e pronto a auxiliar a comunidade. Costumava brincar dizendo que não podia morrer porque as mulheres precisavam dele, já que sempre estava disposto a consertar algum equipamento doméstico com defeito, e a colaborar com a comunidade. Era o que estava fazendo ao morrer,
consertando o telhado do CTG, para que no dia seguinte fosse feito um jantar de confraternização em comemoração ao Dia dos Pais. Havia também mais um motivo especial para o conserto. Ataíde organizava a festa de seu aniversário de 67 anos, que aconteceria hoje.
Quintino deixa um alerta para que as pessoas tenham cuidado e saibam dos riscos ao subir em telhado após as chuvas. Assim como aconteceu a seu tio, qualquer um fica exposto ao perigo. Quintino ainda elogia a rapidez do Corpo de Bombeiros em chegar ao local, mesmo não conseguindo mais reverter o quadro de hemorragia interna do acidentado. O aposentado fazia parte da diretoria do grupo da terceira idade e deixou a esposa Nilza, os filhos Fabiano e Cristiano e dois netos.
Ataíde tinha graves problemas de saúde, de acordo com os parentes. Os pulmões, por exemplo, funcionavam apenas com 25% da capacidade, e ele mantinha em casa um cilindro de oxigênio para as emergências. Ao cair inclusive estava com a bombinha de ar. “Mas isso não o impedia de sempre estar disposto a se doar pelos outros”, diz a irmã.
A queda por volta das 10 horas no galpão do CTG ocorreu no local em que ele cresceu, viveu e tinha boas lembranças. Atualmente ele ainda vivia na comunidade de Lagoa de Fora, onde foi velado no salão comunitário. Seu corpo chegou por volta das 17 horas de sexta-feira ao salão em meio a uma grande comoção. Uma faixa preta foi posta na porta do galpão no CTG Sul Catarinense e atividades na comunidade, como o Festival de Fogueira, foram canceladas.
Fonte: Correio do Sul

Um comentário:

  1. Apesar da doença ele nos transmitia muita alegria e as nossas perto da dele ,desaparecia , mas sempre ajudando ,apoiando ,aliás todos da família em que conheço são pessoas do bem e estão sempre disposto em ajudar o próximo ,assim como ele,com certeza DEUS o recebeu de braços abertos.

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